Sábado, 02 Fevereiro 2013 22:30

Veja dicas para passar no vestibular sem cursinho

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Entrar em faculdade pública sem cursinho parece impossível - e é quase. Em medicina da USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, só 15% dos aprovados conseguiram. A fórmula de quem não quis (ou não pôde) pagar as aulas preparatórias é velha e conhecida, mas parece funcionar: tem de ter disciplina e organização nos estudos. 

"Mesmo quem faz cursinho, dependendo da carreira que vai prestar, tem de estudar mais quatro ou cinco horas por dia em casa. Para passar sozinho, é necessário estar disposto a enfrentar uma carga de estudos ainda maior", diz o professor Carlos Bindi, do curso Etapa.

Para o carioca Guilherme Ribeiro, 20, cinco horas por dia, durante seis meses, foram suficientes. "Foquei nas disciplinas específicas, que tinham maior peso para economia", conta Ribeiro, que conseguiu entrar na Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) direto do 3º ano do ensino médio.

"O conteúdo exigido pelos vestibulares é muito grande, talvez não teria conseguido se o colégio não tivesse me dado uma boa base", completa Ribeiro.

Telefone sem fio

Sem gastar dinheiro com mensalidades e apostilas, Diego Jorge da Silva, 19, desenvolveu uma tática para tirar dúvidas: pedia ajuda a um amigo que fazia cursinho, que repassava as perguntas para um professor.

Deu certo: Silva entrou em engenharia ambiental na Unesp (Universidade Estadual Paulista).

"Usava livros de uma biblioteca pública aqui de Sorocaba (SP). Não passei quando estava no terceiro colegial, mas não desisti. Um ano depois, veio a aprovação", disse da Silva.

Treino

Outra tática adotada pelos aprovados sem cursinho é treinar para as provas: simulados, provas anteriores disponíveis na Internet e questões resolvidas são boas ferramentas.

"Um ano antes do vestibular para valer, prestei como treineiro. Também fazia simulados e resolvia provas antigas que baixava na Internet", diz Willian Santana de Barros, 21, que passou direto em medicina na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Além da maratona de cinco horas de estudos diárias em casa, Barros aproveitava a estrutura oferecida pela escola: "Freqüentava plantões de dúvidas, assistia a aulas preparatórias sobre as obras obrigatórias para o vestibular".

"Foi um ano de sacrifício, de dedicação aos livros, mas deu certo. Ver o nome na lista de aprovados dá uma sensação de recompensa", completa Barros.

Fonte: educacao.uol.com.br

 

 

 

 

 

 

 

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